segunda-feira, 16 de maio de 2011

Gincana da Cooperação


Neste mês de maio iniciou-se o processo de construção coletiva da Gincana da Cooperação, que acontecerá na Emef Manoel Barbosa a partir de junho de 2011. Queremos convidá-l@s para participarem a distância e contribuirem nessa construção! Neste espaço podem ser postadas sugestões, opiniões, dicas de brincadeiras, comentários, textos e tudo o que possa contribuir para a idealização coletiva do evento.
Esperamos por vocês!

Um grande abraço,

Equipe de Trabalho do PECP

terça-feira, 3 de maio de 2011

Reencontro

Segunda-feira, 25 de Abril de 2011

Projeto «Escolas Irmãs: diálogo transmarino». De que se fala? De que se trata, neste blogue?

Trata-se de promover intercâmbio entre jovens de forma que se solidifique uma «cidadania planetária», no âmbito do Programa de Educação para a Cidadania Planetária (PECP): «...um programa internacional que se propõe construir novos referenciais prático-teóricos de uma educação para a cidadania planetária, respeitando as diferenças e as diversidadesconstitutivas de todo o grupo humano. Pretende contribuir com a educação escolar e com a definição de políticas públicas relacionadas ao currículo, aproximando experiências de diversos países, a partir do princípio de que um programa, originalmente comum e internacionalmente partilhável, em seus fundamentos e destinações, necessita respeitar a peculiaridade de cada contexto.»

A todos e todas que acessarem este blogue, saibam que o mesmo resulta da existência de um projecto educativo entre escolas do Município de Osasco, no Estado de S.Paulo, no Brasil , nomeadamente a EMEF Manoel Barbosa, e o Centro de Recursos/Biblioteca Escolar do Agrupamento Adriano Correia de Oliveira, com sede na vila de Avintes, na cidade de Gaia, em Portugal.

Este projecto baseia-se no conceito de «cidadania planetária», tal como as pessoas que trabalham em educação inspiradas em Paulo Freire, o concebem: identidade, mesmidade, equidade, solidariedade, conscientização, mudança, diversidade cultural, crença que podemos mudar para melhor o mundo em que vivemos, transformando-nos e transformando-o. Dizemos que somos habitantes de uma só Terra: «cidadania planetária: nós somos a Terra». Por isso somos «irmãos» e «irmãs», todos e todas nós, independentemente da cor da nossa pele, das ideias que temos, do modo como vivemos, daquilo em que acreditamos... podemos dialogar, reflectir, divergir em opiniões mas todos e todas temos o direito e o dever de nos respeitarmos, criticamente, em equidade, a partir das nossas diferenças culturais. Temos o dever de cumprir o nosso direito à liberdade, recusando, responsavelmente, a «opressão».

Por isso, acreditamos que meninos e meninas e jovens de dois países diferentes, que falam uma «mesma língua», com palavras diferentes e a usam em contextos culturais diferentes, podem dialogar: trocar conhecimentos, explicar o que fazem na escola, no seu dia a dia, enfim... podem dizer como «lêem e contam o mundo».

Daquilo que em ambos os lados ocorre, aqui deixaremos «registos de evidência», porque «o exercício da cidadania planetária exige que cada pessoa aumente sua participação em casa, no bairro, na cidade, no país e no planeta. Convoca os cidadãos e as cidadãs, as organizações da sociedade civil, os empresários e os governantes para ações concretas que promovam sociedades sustentáveis, pautadas na democracia, na garantia dos direitos humanos, na justiça social, na solidariedade, na cooperação e na valorização de todas as formas de vida.»

«Aprender a ler o mundo», cruzando perspectivas, é uma forma interessante de criar um «diálogo transmarino» entre «escolas irmãs». E «escolas irmãs», porquê? Porque... porque já existia um projecto assim chamado em Osasco e os nossos irmãos brasileiros e as nossas irmãs brasileiras vão explicá-lo bem melhor que nós, através da sua colaboração ativa.

Nós, portugueses e portuguesas, andámos todos estes meses, quase desde o nosso princípio de ano lectivo (letivo), em Setembro/Outubro, a coleccionar (colecionar) aprendizagens e experiências, para trocarmos convosco, pessoas que habitam em Osasco ou noutro ponto qualquer da Terra. E estamos muito felizes, porque temos coisas que fizemos, com prazer, para vos darmos agora a conhecer, nomeadamente, respondendo a questões dos outros e das outras terrestres, que habitam do outro lado.

Um grande abraço português de todos e todas nós - utentes do CR/BE - que usamos o Centro de Recursos/Biblioteca Escolar do Agrupamento Adriano Correia de Oliveira, em Avintes, Portugal, como  espaço de oportunidade para alargarmos os nossos horizontes de leitura e de literacia.

Sentimo-nos convocados e convocadas para nos comprometermos com os ideais da canção brasileira «O Sol da Terra de Beto Guedes: «Vamos precisar de todo o mundo pra banir do mundo a opressão/Para construir a vida nova, vamos precisar de muito amor.» É aqui que o abraço se torna luso-brasileiro.